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Na ONU, ministra faz apelo por respeito à mulher refugiada

Representante brasileira na 66ª sessão Comissão sobre a Situação da Mulher destacou as medidas do Governo Federal para a proteção da população feminina

FERNANDO HESSEL - Palmas, TO

16/03/2022

| Atualizado em

16/03/2022

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Na ONU, ministra faz apelo por respeito à mulher refugiada

 

PALMAS, TO - Em discurso na 66ª sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher (CSW), da Organização das Nações Unidas (ONU), nesta quarta-feira (16), a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, defendeu a garantia dos direitos humanos das mulheres refugiadas. O evento acontece em Nova Iorque, Estados Unidos.

“Recebemos, em nosso país, milhares de refugiadas venezuelanas nos últimos anos. Recentemente, passamos a acolher também mulheres afegãs e ucranianas. Faço aqui um apelo pelo acolhimento às mulheres refugiadas e suas crianças em todo o mundo. Cuidemos de quem foge da guerra ou da fome! Respeitemos os corredores humanitários!”, pediu Damares à comunidade internacional.

Ainda no âmbito da política internacional, a ministra celebrou a Declaração Consensual de Genebra sobre a Promoção da Saúde da Mulher e o Fortalecimento da Família, da qual o Brasil é signatário. “A medida reafirma a importância de promover a saúde sexual e reprodutiva da mulher, desde que isso não signifique valer-se do aborto como método de planejamento familiar”, ponderou.

O cuidado com as mulheres brasileiras no exterior também tem estado na pauta do Governo Federal. Segundo Damares, há, em dois consulados, o chamado Espaço da Mulher Brasileira — um centro de atendimento e capacitação voltado às brasileiras que vivem fora do país. E acrescentou: “durante esta CSW, inauguraremos, aqui em Nova Iorque, mais um desses centros de atendimento a mulheres vítimas de violência”.

Na ocasião, a titular da pasta repudiou o assassinato de mulheres cristãs em todo o mundo. “A liberdade religiosa é direito inalienável, inerente à dignidade da pessoa humana. É inadmissível que ainda assistamos, passivamente, mulheres serem mortas em razão de sua fé”, condenou a ministra.